Boletim Cinéfilo - As Notícias do Dia (07/02/2009)

Mais sexo na cidade

A Manhattan cool e fashion (só para usar os termos americanizados) de "Sex and The City" não planeja sair da vida dos fãs tão em breve. Depois de seis temporadas na televisão e um filme comercialmente bem-sucedido ano passado, as desventuras de Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda podem voltar a figurar entre as melhores bilheterias do ano em 2010. O quarteto principal já assinou para retornar na continuação, sem nem sombra das polêmicas exigências de salário que marcaram a negociação para o primeiro. Sarah Jessica Parker ("Tudo em Família"), Cynthia Nixon ("ABC do Amor"), Kim Cattrall ("Crossroads") e Kristin Davis ("Soltando os Cachorros") se juntam ao diretor e roteirista Michael Patrick King, que trabalha com as personagens desde o início da série e ainda tem no currículo outras séries como "Will & Grace", também comandante do filme anterior. O primeiro rendeu mais de 400 milhões ao redor do mundo, se tornando um dos campeões do verão americano, o que acelerou o lançamento da continuação para o ano que vem.

Disney soberana

É consenso entre todos os cinéfilos que a Dreamworks Animation, produtora de filmes como "Os Sem-Floresta", "Shrek", "Kung Fu Panda" e "Madagascar", é a única concorrente direta da Pixar ("Wall-e", "Toy Story") pela soberania criativa e técnica do ramo. A grande notícia é que essa concorrência pode se tornar aliança em breve, já que a produtora comandada por Steven Spielberg rompeu o contrato de parceria e distribuição com a Universal e está num avançado estágio de negociações com a Disney. Desde 1967, o cineasta trabalha na Dreamworks, onde rodou desde "Tubarão" até "Guerra dos Mundos", e já fazem mais de 15 anos desde que ele assumiu o comando do estúdio. Embora nada ainda esteja confirmado, a parceria com a Dreamworks seria a consagração da Disney como o segundo estúdio mais poderoso da atualidade, sendo superado apenas pela Sony, que é proprietária de Universal, MGM e Columbia. O acordo que estaria sendo fechado em breve incluiria o envolvimento econômico da Disney no financiamento e na produção dos seis próximos filmes da Dreamworks.

O brilho do ouro

O Oscar é capaz de mudar a vida de um ator em Hollywood. Esquecido pelos cineastas e criticado em suas raras aparições pelos críticos, Mickey Rourke ressurgiu triunfante ano passado no polêmico e multi-premiado "The Wrestler", filme de Darren Aronofsky ("Fonte da Vida") sobre um atleta de luta livre, esporte que o ator já havia praticado anteriormente. Um dos favoritos na corrida pelo prêmio da Academia pela performance no filme, Rourke não perdeu tempo para anunciar três projetos que prometem tanto visibilidade comercial quanto respeito crítico. Quem se encarrega da parte financeira é, obviamente, "Homem de Ferro 2", onde Rourke interpretará um dos antagonistas de Tony Stark. Já para garantir o prestígio que ganhou com "The Wrestler", o astro espertamente embarcou em dois projetos independentes que têm tudo para abalar as estruturas no próximo ano. O primeiro é "Broken Horses", drama que marca a estréia do indiano Vinad Chopra em terras americanas. Já o segundo projeto anda sendo vinculado ao nome do diretor Walter Hill ("The Warriors"), e trata-se de um suspense em que Rourke interpretaria um assassino. De início, o longa se chamaria "St. Vincent".

Bill, antes de Kill

Já faz quase seis anos desde que Quentin Tarantino colocou a prova a criatividade no cinema mais uma vez com o estiloso, sensacional e inesquecível "Kill Bill". O filme, dividido em duas partes, contava a história de uma mulher chamada apenas de Noiva (Uma Thurman), que acordava após um longo coma em busca de vingança sobre aqueles que a deixaram naquele estado. A violência exagerada, os diálogos antológicos e as referências pop inigualáveis do diretor estavam a serviço de uma história emocionante, conquistadora e fascinante. Mas como todas as coisas boas, "Kill Bill" teve um final, que aparentemente não abria espaço para um prosseguimento. Aparentemente. Em entrevista recente a MTV, David Carradine, que eternizou o personagem título em uma interpretação fantástica nos dois volumes da obra, declarou que Tarantino tem tido idéias para continuações da saga. Sim, no plural! Segundo ele, a idéia seria em primeiro lugar contar a vida pregressa de Bill em um anime (desenho ao estilo japonês). Depois, talvez, dar continuidade a história em mais dois volumes. Como o diretor continua envolvido com a produção de "Inglorious Basterds" e é conhecido por seu longo intervalo entre projetos, é bem provável que não vejamos nada disso antes do fim da década.

Bom, pessoal, e por hoje é isso... mais notícias cinéfilas para vocês amanhã, mas estou planejando um post especial também para amanhã, só para mostrar um trabalho que eu achei na internet e gostei muito... mas é esperar para ver, certo? Bons filmes para todos vocês e até amanhã!