Cruise, duro de matar
Para um povo tão patriótico, os americanos adoram colocar seus presidentes em risco de morte nas superproduções. Depois da inovação controlada e plagiada (do clássico “Rashomon”) de “Ponto de Vista”, chegou a vez do veículo presidencial ser alvo de mais tramóias terroristas. A premissa de “Motorcade” é mais simples impossível: a comitiva levando o comandante-em-chefe ianque através da cidade de Los Angeles é a oportunidade perfeita para os grupos terroristas, o que leva a um estudo das medidas de segurança tomadas nesse tipo de situação. O primeiro tratamento do roteiro de “Motorcade” ficou por conta de Hans Bauer e Craig Mitchell, dupla responsável pelo pesado policial de suspense “Justiça a Qualquer Preço”, estrelado por Richard Gere. Mas parece que o trabalho não agradou, porque agora é o bem mais conceituado Billy Ray (“Quebra de Confiança”) que faz sua revisão do script. Enquanto a versão final não fica pronta, astro e diretor do novo blockbuster já surgem como quase certos. Parado desde que tomou de vez o trono de diretor de ação do momento com “Duro de Matar 4.0”, o americano Len Wiseman, comandante de “Anjos da Noite” e felizardo marido da estrela do filme, Kate Beckinsale, deve sair das férias para comandar a thriller. O nome do diretor foi seguido do anúncio quase certo do renascido Tom Cruise (“Operação Valkíria”) como protagonista. Se ele será o presidente ou um dos seguranças, ainda não foi anunciado.
Perdido na tradução
Parece que de fato o plano para derrubar Hitler no “Operação Valkíria” de Bryan Singer (“X-Men – O Filme”) fez muito bem para a carreira do até então sumido astro Tom Cruise (“Missão: Impossível”), que desde os escândalos com cientologia e o sofá da Oprah (é sério!) parecia pertencer ao limbo dos ex-superastros decadentes. Agora, além do thriller terrorista “Motorcade” do diretor Len Wiseman (“Anjos da Noite”) e tema da nota anterior, o homem do “sorriso Cruise” quer entrar para o filão das comédias românticas, gênero um tanto ausente em sua filmografia. “Lost for Words” pelo menos promete uma trama um pouco mais criativa que o normal. A paixão da vez é entre um ator britânico e uma cineasta chinesa, unidos por uma filmagem e separados por uma tradutora que insiste em tentar conquistar o astro. Graças a nacionalidade inglesa do personagem, o primeiro ator envolvido no projeto foi Hugh Grant (“Letra & Música”) que, ao contrário de Cruise, não faz questão de esconder a preferência pelo gênero, mas abandonou o projeto alegando as famosas “diferenças criativas”. Agora, é Cruise que assume o papel do protagonista com direito a sotaque caprichado. O roteiro traz uma parceria bem inesperada: Jamie Curtis (“Spice World”) e Dan Mazer (“Borat”) redigem a trama, a ser dirigida por Susanne Bier (“Coisas que Perdemos Pelo Caminho”) e co-estrelada pela sumida chinesa Zhang Ziyi (“Memórias de Uma Gueixa”).
O poder de uma estatueta
Heath Ledger é a única aposta praticamente certa da edição de 2009 do Oscar, que promete ser, sob outros aspectos, imprevisível. Sua interpretaç ão formidável e marcante como o Coringa do fabuloso (e ignorado) “Batman – O Cavaleiro das Trevas” será sem dúvida nenhuma o momento mais emocionante da cerimônia, e provavelmente o mais merecido. Mas quem, afinal, vai receber a estatueta pelo falecido ator? No Globo de Ouro ele foi representado pelo diretor do longa, Christopher Nolan (“Insônia”) e o colega de elenco Gary Oldman (“Drácula de Bram Stoker”) recebeu a homenagem do sindicato de atores, mas o prêmio da Academia tem normas mais rígidas para os prêmios póstumos. O mais recente, entregue ao diretor de fotografia Conrad L. Hall pelo trabalho em “Estrada Para a Perdição”, foi recebido pelo seu filho. As regras dizem que a viúva do premiado ou o filho mais velho devem fazer as honras no palco do Kodak Theatre, mas a família de Ledger tem feito campanha para que a pequena Matilda Rose, fruto da relação do ator com Michelle Williams (“Wendy & Lucy”) receba as honras. Como a garota, de três anos, não tem idade suficiente para assinar o contrato feito para garantir que a estatueta não seja revendida, a atriz e ex-mulher do ator guardará o prêmio até que ela complete seus 18 anos.
Asgard aguarda
Kenneth Branagh (“Frankenstein de Mary Shelley”) pulou a bordo da adaptação dos gibis da Marvel sobre o semideus “O Poderoso Thor” há apenas dez dias, mas parece que o britânico sabe como fazer um projeto acelerar as engrenagens. Hoje pela manhã foi divulgado o casting call, espécie de resumo de exigências feito para atrair atores aos testes para personagens, para o papel principal, que envolve tanto o deus do trovão quanto sua contraparte humana, o doutor Donald Blake. Segundo o site Coming Attractions, o diretor estaria procurando um ator entre 25 e 30 anos, com mais de 1,80m de altura, “fisicamente poderoso, bem apessoado, ocasionalmente egoísta, petulante e selvagem, um guerreiro natural com sacadas charmosas e rápidas que deve ser genuína e severamente humilde antes de se tornar o apaixonado e maduro herói do nosso filme”. As palavras impressionam, mas parece que o diretor tem encontrado dificuldades em aceitar algumas decisões do roteiro de Mark Protosevich (“Eu Sou a Lenda” ), que coloca Blake, originalmente a identidade humana provisória do herói, como um estudante de medicina inseguro que encontra o martelo Mjolnir por acaso.
Bom, pessoal, e por hoje é isso, certo? Vou aproveitar para agradecer a todos os comentários, sempre inteligentes, significantes, o pessoal está mostrando que realmente entende o que lê antes de escrever qualquer coisa! Parabéns a todos nós porque o Carnaval (e o Oscar, é claro) está chegando! E os melhores filmes para todos vocês e até amanhã!
7 comentários:
Assisti essa tarde o Operação Valkíria. Filme frio de enredo bem complicado, talvez tenha agradado mais conhecedores profundos de história geral, o que não é o meu caso. A coisa melhorar com o desenrolar da história tornando-a mais interessante já próximo do final. Bom, dá pra curtir um pouco...
Caraca, Thor no cinema, em carne e osso! Q fantástico!
Espero q o Heath seja dignamente elogiado.
Eu li uma frase do Tom Cruise na Veja, em que ele dizia que sempre quis matar o Hitler.
........
Vai ser muita sacanagem se o Heath não ganhar o Oscar, póstumo.
......
É estranho pensar na forma humana de Thor, como um estudante de medicina inseguro. Espero que mude um pouco esse enredo.
Abraços!!!
Cruise, gato como sempre...rsrsrs
Bom..
te informar que no blog de Zeca Camargo tava tendo uma discussão sobre: 'Transmitir o oscar, ou o carnaval'?
Hm..
sobre Tom cruiise, sempre achei ele um bom ator..
e tomara que esse filme que tá em andamento dele, seja sucesso..
Nossa, heather Ledger..
amo..a atuação dele..
fiquei louco e tudo..
amei mesmo..
the joker completo..
e mais que merecido..
se ele não ganhar pararei de assistir filmes e de vir no seu blog:P
QUWHquQH
thorr..
acho que será um bom filme, é claro, se o diretor e o produtor souberem manusear o roteiro e as cenas como alguns diretores fazem.
:)
que bom que o ledger vai ganhar o premio postumo... ele mecere
xD
adorei a atuação dele
xD
http://blogdatolinha.blogspot.com/
Não posso dizer..ainda não tive a opurtunidade de ver o filme
Mas pode ser que ele seja bom
afinal eu acho que não existe filme ruim
o que existe são gostos diferentes
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