sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Boletim Cinéfilo – As Notícias do Dia (27/02/2009)

Vampiros românticos, assustadores ou simplesmente versáteis?

A falta de notícias parece ter posto em pânico os fãs da série “Crepúsculo” de Stephenie Meyer, cuja primeira obra chegou aos cinemas meses atrás e arrecadou o bom número de quase 200 milhões de dólares apenas em solo americano. A continuação, “Lua Nova”, estancou em seus até então explosivos rumores da presença (ainda não confirmada) de gente como a estrela mirim Dakota Fanning (“Guerra dos Mundos”) e a problemática Lindsay Lohan (“Meninas Malvadas”) no elenco. O filme, a ser dirigido por Chris Weitz, responsável pela equivocada adaptação de “A Bússola de Ouro”, lançou com pouco barulho o primeiro teaser-poster, completamente negro em sem graça com seu logotipo colado da capa do livro original. Enquanto “Lua Nova” tem data de estréia já para 20 de Novembro desse ano, os rumores agora giram cada vez mais absurdos em torno do tomo seguinte da série, “Eclipse”, que pode chegar aos cinemas em tempo recorde, no mês de Junho do ano vindouro. Ao contrário do que normalmente acontece, os primeiros rumores giram em torno da cadeira de direção da segunda continuação. Três nomes incrivelmente diferentes foram anunciados por fontes distintas, todas negadas com uma veemência um tanto exagerada pela Summit Entertainment, produtora da série. O primeiro conferiria a “Eclipse” um tom mais sombrio e psicologicamente denso, sob o comando do espanhol Juan Antonio Bayona, aplaudido por sua estréia, o filme de terror mexicano “O Orfanato”. Segundo a revista Variety, porém, o nome mais cotado para o cargo seria o de James Mangold, conhecido pela versatilidade e competência que já foram da comédia romântica (“Kate & Leopold”) ao faroeste (“Os Indomáveis”). O terceiro rumor, mais bizarro, daria conta da atriz Drew Barrymore (“As Panteras”) manejando a câmera do terceiro filme da série, que seria seu segundo trabalho como diretora, depois da inédita comédia “Whip It!”, estrelada por Ellen Page (“Juno”).

Allen, cidadão do mundo

Quanto tempo Woody Allen passou filmando apenas em sua amada Manhattan? Quase ninguém mais se lembra, mas foram quase duas décadas de filmes que tinham como pando de fundo a maior metrópole americana, filmes que começaram memoráveis no premiadíssimo “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” e se aproximaram aos poucos da decadência até o cúmulo da falta de criatividade com o arrastado “Igual a Tudo na Vida”. E então veio o furacão de mistério “Match Point”, um filme que respirava o úmido ar de Londres para contar uma história inglesa por excelência, uma rede de intriga e mistério fascinante. “O Sonho de Cassandra” tentou repetir o feito sem sucesso, mas “Vicky Christina Barcelona” se beneficiou com a atmosfera condimentada da cidade que dá nome ao título para contar uma história vibrante com a marca de Allen. Não chega a ser uma surpresa que o americano esteja escalando um elenco internacional para seu próximo filme, mais uma vez passado na capital inglesa, cujo título e premissa (como de costume) continuam escondidos. A primeira a embarcar, aproveitando o embalo do oscarizado “Quem Quer Ser um Milionário”, foi a indiana Freida Pinto, musa do filme de Danny Boyle (“Extermínio”). Em seguida, o veterano galês Anthony Hopkins assinou para trabalhar pela primeira vez com Allen, pronto para quebrar em nome do diretor a aposentadoria decretada (de novo) no ano retrasado, depois do digital “A Lenda de Beowulf”. Ao lado dos dois está o badalado Josh Brolin, recém-indicado ao Oscar pelo trabalho em “Milk – A Voz da Igualdade”, que reedita a parceria com o diretor, iniciada com o não tão ruim “Melinda e Melinda”. Australiana naturalizada inglesa, Naomi Watts (“King Kong”) estréia ao lado do diretor como a possível ligação entre o cenário e as pessoas que lá vivem, já que o restante do elenco é internacional. A última edição a estrelada lista é a de Antonio Banderas (“A Lenda do Zorro”), que deve sair direto das dublagens na série “Shrek” para o projeto londrino do diretor.

Últimos dias

É triste, mas nem só de futuros projetos e estréias marcadas vive o mundo do cinema. Um dos casos mais angustiantes para os admiradores da sétima arte nos últimos meses, a progressiva piora do estado do ator Patrick Swayze, acometido de um câncer de pâncreas desde o final do ano retrasado, chegou ao seu triste auge na manhã dessa sexta-feira em Los Angeles. Patrick foi visto no aeroporto de Van Nuys, na cidade, embarcando em seu jatinho particular ao lado da esposa Lisa Niemi, da mãe Patsy e de seu poodle de estimação. Ao que parece, o ator estaria se dirigindo ao rancho isolado que possui no Novo México, onde desejaria passar os últimos dias de sua vida. As últimas notícias sobre o caso de Patrick anunciavam que a quimioterapia havia parado de surtir efeito s obre o tumor, e embora ele tenha negado o fim do tratamento, não foi mais visto no hospital onde costumava realizá-lo. Desde que contraiu a doença, no final de 2007, Patrick teria passado por momentos de otimismo (“estou respondendo bem ao tratamento”) com desabafos desesperançados (“estou muito assustado, não vou insistir em ficar vivo”). Seu último trabalho, a inédita minissérie em sete capítulos “The Beast”, onde interpreta um policial com métodos pouco convencionais investigado por um novo parceiro, na verdade um agente duplo, estréia no Brasil no dia 8 de Março pelo canal por assinatura A&E. Ao que parece, as filmagens de cinco meses enfraqueceram o ator, que teria parado de tomar os remédios para se concentrar na atuação. Segundo ele, o efeito dos medicamentos mais a preocupação com a interpretação “ultrapassam o limite do meu cérebro”.

Verhoeven em pauta

A filmografia recheada de clássicos contemporâneos do holandês Paul Verhoeven parece realmente ter despertado o interesse de Hollywood depois da volta por cima com “A Espiã” e o anúncio do novo e polêmico “Thomas Crown 2”, primeira continuação assinada pelo diretor e seu retorno aos grandes estúdios, uma década depois do morno “O Homem Sem Sombra”. E não demorou para que seus filmes mais famosos, feitos entre o fim da década de 80 e início de 90, entrassem na pauta de refilmagens corriqueiramente dispensáveis de Hollywood. A primeira escolha foi óbvia: “Robocop”, a “reimaginação” do neoclássico de 1987, já tem o pouco convencional nome de Darren Aronofsky (“O Lutador”) na direção. O próximo passo cronológico seria um pouco mais arriscado, já que sua obra posterior levanta algumas polêmicas até hoje quanto a qualidade. Estrelado por um Arnold Schwarzenegger no auge dos anabolizantes, “O Vingador do Futuro” estreou em 1990 trazendo o atrativo de uma Sharon Stone um pouco antes do estrelato com “Instinto Selvagem” (outra obra de Verhoeven, aliás) e o futuro distópico de sempre do mestre da ficção científica Philip K. Dick, cujos conto já haviam inspirado filmes como “Blade Runner – O Caçador de Andróides”. Ao invés de trazer andróides e filosofia na interpretação sem graça de Harrison Ford, porém, “O Vingador do Futuro” tinha memórias implantadas e confusão a todo instante na interpretação igualmente sem sal do futuro governador da Califórnia. A diferença? O filme de Verhoeven foi um sucesso imediato, arrancando quase 300 milhões de dólares na bilheteria mundial e marcando como um dos filmes mais bem-aceitos do astro de ação. A refilmagem ainda não tem elenco, direção ou data de estréia definidas.

Bom, pessoal, e por hoje é isso mesmo… aí estão as notícias do dia e já tivemos uma crítica de um filme que eu indico incondicionalmente, realmente uma pequena pérola de cinema que precisa ser descoberta com urgência… Certo? Agradeço a todos os comentários como sempre, e agora só me resta desejar os melhores filmes para todos vocês e até amanhã!

5 comentários:

Anônimo disse...

Comentando por partes:
-Estou super triste em relação ao Swayze.
-Adoro Allen. Vicky C. Barcelona está impagável e viva Penélope e Bardem!
-Crepúsculo: ainda não sei se quero assistir ou não. Vampiros bons são os clássicos.
A você, parabéns por essa resenha completa e te convido a conhecer o nosso site pra descobrir um monte de dicas legais sobre blogagem, tá bom?
Beijos!

Giu Pereira disse...

aain, eu amo crepusculo =D
e jah li eclipse !
ahuahuahua
jah li todos neh !

parabens pelo blog! adoorei !

Anônimo disse...

Curti muito Crepusculo,aguardo ancioso Lua Nova

http://ownedando.blogspot.com/

grupo gauche disse...

Nossa sou bem daquela época de um dos meus ídolos era o Swayze, do ghost bonitão do dançarino sexy, é uma tristeza saber disso que acontece com ele.
- Amei Vicky Cristina Barcelona (ouvindo o refrão da musiquinha barcelonaaaaaaaa) hahaha
- Crepusculo, não vi nem me interessou pra assistir, prefiro harry potter hahahaha

Unknown disse...

Hm
crepusculo etc..
nao gostei desse tpo de filme cara,
apesar q isso ae ta dando uma renda do cassete para quem inventou e escrebveu os livros