Mais risadas filosóficas com Reitman
Para o filho de um diretor consagrado entre as comédias descompromissadas (Ivan Reitman, mais conhecido por “Caça-Fantasmas”), Jason Reitman tem embarcado em projetos que, apesar de não abandonarem o lado cômico, encontram grande repercussão ao discutir temas relevantes. Primeiro foi a indústria assassina do tabaco no contundente “Obrigado por Fumar”, e em seguida ele mirou sua cr ítica a falta de compromisso dos jovens com o doce e encantador “Juno”. Ao que parece, agora é a vez de Reitman dar sua visão sobre o conformismo e a mediocridade. “Up in The Air” conta a história de um daqueles homens de classe média que se contentam com pequenas realizações em uma vidinha medíocre e entediante. Esse é Ryan Bingham, um profissional que ganha a vida assessorando empresas na hora de demitir seus funcionários, um emprego deprimente que ele deixa para trás para mergulhar em um misterioso novo trabalho na Austrália, procurando chegar a sua meta de vida maior: acumular 1 milhão de milhas áreas viajadas em toda a sua vida. Assim como fez com sua estréia na direção, Bateman não apenas movimenta as câmeras desta adaptação de um best-seller de Walter Kirn (“Impulsividade”) como também escreve o roteiro, que já atraiu alguns astros para os complexos papéis do escritor. O personagem principal deve ser interpretado por George Clooney, saído outra adaptação, “Fantastic Mr. Fox” (baseado na novela de Roald Dahl, o mesmo de “A Fantástica Fábrica de Chocolates”), e o politizado astro contracenará com gente do calibre de Vera Farmiga (“Os Infiltrados”) e o comediante Jason Bateman, que trabalhou com o diretor em “Juno” e contracenou com Will Smith no divide-opiniões “Hancock”. “Up in The Air” deve sair ainda no final desse ano.
Monstro duradouro
“Cloverfield”, mesmo depois de um ano de seu comentado lançamento, continua sendo o filme mais cult do nosso século. Um cult planejado, é verdade, e minuciosamente. Afinal, quem poderia resistir a tantos mistérios e tão poucas respostas de verdade, um modo de filmagem tão “revolucionário” (ainda que “A Bruxa de Blair” o tenha usado uma década atrás) e a idéia de um “Godzilla” americano, um filme de monstro para mobilizar e representar o país no gênero? E a receita ainda incluía o melhor dos efeitos especiais hollywoodianos, usados com tanto cuidado que seria impossível não aplaudir de pé! A receita deu certo para o diretor estreante Matt Reeves e para o produtor J.J. Abrams (“Lost”), que viram seu filme ser destrinchado na Internet meses antes do lançamento e o resultado final ultrapassar a barreira da centena de milhões de dólares apenas em terras americanas. Nesse meio tempo, o formato virou moda adotada por gente do calibre de Brian DePalma (“Redacted”) e George Romero (“Diário dos Mortos”), e a partir daí não é preciso ir muito longe para imaginar que “Cloverfield” já ganhou continuação garantida. Os primeiro nome confirmado, é claro, foi o do produtor, que acertou com a Paramount para a distribuição da seqüência produzida por seu próprio estúdio, o Bad Robot. Ao que parece, o acerto é mais complicado para o diretor Matt Reeves, que tenta negociar um salário para um contrato único dando conta de dois filmes. Além da continuação, Reeves dirigiria “The Invisible Woman”, descrito como “um thriller hitchcockiano sobre o desespero de uma mulher ao ver sua família ameaçada”. Mas assim que o contrato for fechado Reeves assumirá o comando do roteiro, mais uma vez escrito por Drew Goddard (“Buffy”), que disse ter idéias para uma continuação pouco convencional, que se cruzaria com a história do original em poucos pontos apenas para mostrar o destino dos personagens que sobreviveram.
Menina-prodígio
Considerada por muitos a mais talentosa do trio de protagonistas da série “Harry Potter”, a parisiense (acreditem ou não, ela só se mudou para a Inglaterra aos seis anos) Emma Watson, intérprete da prodigiosa Hermione Granger nos filmes da série, parece ter herdado a inteligência excepcional que marcou sua personagem entre os fãs. Perto de completar dezenove anos neste 15 de Abril e dona já de dois créditos como atriz fora da série (o televisivo “Ballet Shoes” e a animação “O Ratinho Desperaux”), os últimos meses foram de estudos para a atriz, que já se declarou indecisa sobre seu futuro como atriz. Por via das dúvidas, ela resolveu usufruir da riqueza garantida pelos até agora cinco filmes da série e fez sua inscrição para a prova qualificatória nas inglesas Harvard e Cambridge, além das americanas Yale e Brown, algumas das mais conceituadas do mundo. Mesmo prestando para o concorrido curso de direito, os primeiros retornos das faculdades foram positivos, e justamente nas duas mais difíceis da lista. Aceita em Yale até ela já admitiu que foi, em seu Twitter, mas os rumores dizem que até mesmo a conceituadíssima universidade Cambridge se impressionou pelos resultados da garota, que estaria em um dilema mortal entre duas das mais difíceis e respeitadas faculdades do mundo. Yale, é claro, tem seus atrativos a mais, principalmente para alguém envolvido na área do cinema. Foi lá, na acadêmica cidade de New Heaven, em Connecticut, que se graduaram gente como Meryl Streep (“O Diabo Veste Prada”), Jodie Foster (“O Silêncio dos Inocentes”), Sigourney Weaver (“Alien – O Oitavo Passageiro”) e Edward Norton (“O Ilusionista”).
Direto da gaveta
O projeto parecia morto e enterrado, e não havia poça gente dando graças a Deus por isso. Afinal, será que o pobre Alfred Hitchcock não havia sido profanado o bastante quando Gus Van Sant (“Gênio Indomável”) manchou seu nome com a equivocada refilmagem de “Psicose”, um fracasso de crítica e público? Afinal, será que era preciso mesmo mais uma refilmagem? Ao que parece, a Universal acha que sim e está decidida a refazer mais um dos clássicos absolutos do mestre do suspense. O alvo agora é a visão do alemão dos filmes de monstros, o perturbador “Os Pássaros”, lançado em 1963 quando o nome de Hitchcock já era o mais falado no mundo de Hollywood. As primeiras notícias eram um pouco encorajadoras pelos nomes envolvidos, mas não havia santo que convencesse alguém com o mínimo de bom senso de que algo de bom poderia sair dali. Quase um ano sem notícias e projetos paralelos de todos os envolvidos foi o bastante para que os cinéfilos dessem o assunto por encerrado e os sites de cinema retirassem seus arquivos sobre a refilmagem, provavelmente com um grande sorriso no rosto. Mas eis que Brenna Lee Roth, filha do roqueiro David Lee Roth e atriz de um par de filmes de terror trash tirou o roteiro de dentro da gaveta e fez a refilmagem voltar as notícias após dar uma entrevista dizendo que “havia conversado com os produtores” e descoberto que eles pretendiam realizar o projeto em 3D, a tecnologia do momento. Ao que parece, o novo filme pode ser uma adaptação mais fiel do conto de Daphne Du Maurier, de onde o diretor tirou sua inspiração. Os nomes de Martin Campbell (“007 – Cassino Royale”) para a direção e George Clooney (“Conduta de Risco”) e Naomi Watts (“King Kong” ) no elenco continuam envolvidos.
Bom, pessoal, e por hoje é isso… um par de notícias bombásticas nessa segunda-feira calorenta, outras duas nem tanto, mas é isso aí… obrigado como sempre pelos comentários e pelo selo, é claro, mais uma vez. Bom, então os melhores filmes para todos vocês e até amanhã!
3 comentários:
Cloverfield eu vi e não achei tao espantoso assim como todos disseram, ser bom. Pois tenho que rever ele eu acho para entender.
por partes: os filmes sobre aviões tendem a ser deprimentes, um sobre alguém que quer acumular milhas então... mas vou aguardar para ver afinal Juno foi muito legal.
cloverfield 2 - outro monstro ou os filhotes do primeiro? vi na época do lançamento e nõ ficou muito na memória, foi divertido e esquecível, não sei se verei a continuação.
Emma - essa tem que continuar a carreira, de alguma forma alguem tem que dizer isso a ela. Vi Despereaux, e ela é a princesa Pea, pena que vi dublado. Mas ela sempre será Hermione para mim.
Os Passaros - ouch!!! eu não faria em 3D de forma alguma, o filme em preto e branco já me deu pesadelos por anos, imagina os bichinhos voando pra cima da gente!!!
Seu blog sempre com novidades, parabens pelo selo.
Agradeço a atenção e a visita a meu blog.
Ah, e eu também coleciono Harry Potter, minha úlima loucura foi o jogo de xadrez de bruxo. hehe.
um abraço caio, até a próxima.
Olha, Pássaros é um clássico inquestionável do nosso mestre do suspense. E Cloverfield é um filme interessante, mas eu juro que esperava mais do filme. E ele termina no mesmo lugar onde termina o remake de "O dia em que a Terra parou".
Valeu! E tem mais um selo lá no blog pra vc. Aqui está o endereço exato http://melhoropiniao.blogspot.com/2009/03/selo-jovens-quem-pensam.html
Valeu!!!
Postar um comentário