sábado, 11 de abril de 2009

Posters na Parede – Os Novos Cartazes

   O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009)

terminator 1terminator 3

A franquia “O Exterminador do Futuro” nunca foi exatamente conhecida por sua regularidade. Entre o primeiro e o segundo filme se passaram quase uma década e, para o terceiro capítulo ser aprovado, mais de dez anos foram necessários. Agora, pronto para estrear a 05 de Junho desse ano, a quarta aventura da série chega a um ponto que todos os fãs previam desde o lançamento do filme original, em 1984. Com John Connor em voga na TV graças a série “The Sarah Connor Chronicles”, o novo “Exterminador do Futuro: A Salvação” transporta o espectador para o futuro apocalíptico de onde vieram as máquinas destruidores dos filmes anteriores e nos apresenta o salvador da humanidade já adulto e com as feições de Christian Bale (“Batman – O Cavaleiro das Trevas”) em sua primeira super-produção fora da série do Morcego. As brigas no SET protagonizadas pelo astro e a polêmica da censura graças a uma cena de topless da beldade Moon Bloodgood (“Apocalypto”) colocaram a produção no topo da lista das mais comentadas do momento. A estréia está marcada no Brasil para 05 de Junho desse ano, um mês depois da estréia americana. Na cadeira do diretor está McG, conhecido pelo trabalho na série “As Panteras” e um par de outras aventuras descompromissadas pouco notadas. Além dos dois astros, o elenco conta ainda com Helena Bonham-Carter (“Sweeney Todd”), Anton Yelchin (“Star Trek”) e o rapper Common (“O Procurado”). Tudo isso para seguir o roteiro da dupla John D. Brancato e Michael Ferris, responsáveis pelo capítulo anterior da série e pelo desastre “Mulher-Gato”, passado no futuro pós-apocalíptico de 2018, onde Connor é confrontado com um estranho homem cuja última lembrança é ser levado pelo corredor da morte de alguma prisão. Enquanto luta para determinar se o homem veio do futuro ou foi resgatado do passado, Connor ainda precisa lidar com o eminente ataque final da Skynet a resistência humana.

Armored (2009)

armores

Thrillers de assalto não são exatamente artigo em falta em Hollywood. O que não significa que o gênero, um dos mais charmosos do cinema, tenha perdido a graça e a capacidade de inovar. Só no ano passado, tivemos o excelente “Efeito Dominó” estrelado por Jason Statham (“Adrenalina”) e o estiloso “Cash – O Grande Golpe”, que contava com um aristocrático Jean Reno (“Rios Vermelhos”) como coadjuvante de luxo. Coincidência ou não, o astro francês em maior evidência nos últimos anos está também no elenco de “Armored”, a investida do californiano Nimród Antal nos filmes do gênero. Nascido americano e naturalizado húngaro, o diretor fez uma trinca de filmes na Europa e voltou para casa depois do sucesso de “Kontroll” em 2003 e produziu seu primeiro rebento americano no ano passado, o pouco notado terror “Temos Vagas”, que deslanchou em DVD e acaba de ganhar uma seqüência direta para as locadoras. Agora, ele acabou de sair das filmagens de “Armored”, descrito nas primeiras sinopses liberadas como um thriller dramático sobre um guarda de carro-forte que é convencido por seu companheiro de trabalho a roubar um veículo carregado com 10 milhões de dólares. O filme é roteirizado pelo estreante James V. Simpson, e conta com um elenco estrelado que mistura astros veteranos e caras populares da nova geração. O papel de protagonista foi agarrado com unha e dentes por Matt Dillon, que entrou para a produção depois de uma maratona de filmes em que apareceu como coadjuvante (coloque a inédita comédia “Old Dogs” nessa lista). Enquanto ele será o convencido, o mentor de todo o plano deve ser visto com o rosto de Laurence Fishburne (“Matrix”), enquanto os papéis exatos de gente como Columbus Short (“Quarentena”), Skeet Ulrich (“Jericho”) e Milo Ventamiglia (“Heroes”) continuam uma incógnita.

2012 (2009)

2012

Essa Roland Emmerich não podia deixar passar. Conhecido como o mestre da destruição hollywoodiana e dono do crédito de direção de pelo menos meia dúzia de filmes-catástrofe (da versão americana de “Godzilla” até o recente “O Dia Depois de Amanhã”), o cineasta alemão decididamente não poderia passar adiante a responsabilidade de lucar em cima de um dos boatos mais fortes que tem surgido na Internet nos últimos anos. A maioria já deve ter ouvido de uma forma ou de outra, mas vamos lá. Conta a lenda que, mestres da matemática e pioneiros da astronomia, os maias organizaram seu calendário para milênios a frente do seu tempo. Quando chegaram a metade do ano de 2012, porém, simplesmente pararam todo o trabalho. Cabe a você julgar se o motivo foi cansaço ou uma previsão de que o mundo acabaria naquela data. Abalado com o merecido fracasso de sua aventura pré-histórica, “10.000 a.C.”, o diretor se aproveitou da idéia para se reunir com o parceiro Harald Kloser (“Alien VS. Predador”) e construiu um roteiro que a Sony, estúdio comprador dos direitos da obra, descreveu como “mais do que uma idéia que os estúdios adoram”. Conhecido, além da mania de destruição, pelos grandes astros que reúne sob seu comando, Emmerich recrutou para a nova empreitada apocalíptica o ultimamente idependente John Cusack (“Alta Fidelidade”), que deve voltar a protagonizar uma super-produção quatro anos depois de “Identidade”. Enquanto Cusack terminava de rodar o thriller de guerra “Shangai” ao lado de Gong Li (“Miami Vice”), o elenco do filme crescia em número e brilho. No final da escalação, a lista ficou com Chiwetel Ejiofor (“Cinturão Vermelho”), Thandie Newton (“RocknRolla”) e Danny Glover (“Jogos Mortais”) como primeira-filha e presidente americanos, Amanda Peet (“Ensinando a Viver”) e Woody Harrelson (“Ladrão de Diamantes”). Depois de um anúncio megalomaníaco de orçamento (provavelmente acima de 200 milhões de dólares), o filme acabou sendo remarcado do verão desse ano para Novembro.

Earth (2009) e In a Dream (2008)

earth 1 in a dream

Embora tenha sido bastante desmitificado nos últimos anos, o tabu que reza que qualquer documentários é uma seqüência interminável de imagens estáticas e entediantes ainda continua bem vivo na percepção daqueles que se deixam levar por estigmas. Se nos últimos anos tivemos uma divertida crítica ao governo Bush (“Fahrenheit 11 de Setembro”), um alerta alarmante sobre a situação climática a que empurramos nosso planeta (“Uma Verdade Inconveniente”), uma mobilização de astros e cientistas tentando fazer a mesma denúncia em uma forma mais acessível (“A Última Hora”) e a jornada emocionante de um animal desajeitado e cheio de amor fraterno (“A Marcha dos Pingüins”), só nesse ano chegam no Brasil dois representantes do cinema feito de realidade que prometem acabar de uma vez por todas com esse preconceito. “Earth”, lançado em circuito europeu assim que foi finalizado em 2007, precisou do incentivo do braço naturalista da Disney para chegar no resto do mundo com suas imagens belíssimas da natureza e a empolgante e deslumbrante viagem de três famílias de animais. Espécie de spin-off da série de TV “Planet Earth”, o documentário dirigido pelos dois criadores da série promete imagens mesmerizantes e conteúdo bem mais emocional do que propriamente documental. Tudo isso sem se esquecer da iminência de tudo isso estar acabando. Muito mais humano do que natural é “In a Dream”, documentário que vale a pena ser visto nem que seja para apreciar o duro trabalho do artista plástico Jeremiah Zagar, cineasta de um par de outros curtas de animação, em registrar sua tumultuada relação com a mulher pelo espaço de tempo de quatro décadas (!). Premiado em boa parte dos festivais de que participou, a obra pode chegar ao Brasil em breve, provavelmente direto para vídeo. Já “Earth” estréia nos cinemas em 22 de Abril desse ano.

Julie & Julia (2009)

julie & julia 

Uma mulher em crise com a própria vida e emprego medíocres. Um livro de receitas de uma renomada cheff francesa com 524 pratos diferentes. Um ano para cozinhar todos eles em uma cozinha minúscula de um apartamento nova-iorquino. Um blog relatando tudo isso que de repente se vê no topo da lista dos mais visitados dos EUA. A experiência real da secretária Julie Powell, que se propôs ao desafio apenas para ter algum objetivo dia após dia, rendeu um livro e continua sendo um dos diários virtuais mais abertos pelos internatuas do país. A obra, “Julie & Julia: 365 days, 524 recipes, 1 tiny apartment kitchen” chamou a atenção da diretora Nora Ephron, sem comandar uma produção desde o fracasso da versão cinematográfica de “A Feiticeira”. Tentando voltar aos tempos de glória de comédias deliciosas como “Mensagem Para Você”, a nova-iorquina encontrou a história perfeita para retornar em toda a glória. Completado recentemente e a ser lançado em Setembro, “Julie & Julia” combina para a diretora duas paixões. Quando começou a desenvolver o projeto, em 2006, Ephron descreveu sua atração pela história com as seguintes palavras: “Julia Child é uma figura muito importante em minha vida, e o projeto também me chamou a atenção pela chance de focalizar na loucura dos blogs”. O primeiro nome na frase da diretora, para quem não conhece, é o de uma renomada cheff, autora do tal livro de onde saem as receitas. Para interpretá-la, quem melhor que a lenda viva Meryl Streep (“O Diabo Veste Prada”), garantia de uma interpretação no mínimo espetacular? Ao lado dela, no papel da protagonista, Amy Adams (“Dúvida”) dá mais um passo rumo ao estrelado definitivo e ainda encontra a chance de aprender um pouco com um dos melhores coadjuvantes que Hollywood tem em suas fileiras, Stanley Tucci (“O Terminal”), que já havia trabalhado com Streep em “O Diabo Veste Prada”.

Powder Blue (2009)

powder blue

Cada vez mais em voga no cinema, a fórmula de entrelaçar histórias paralelas pela violência urbana que tanto aparece nos jornais mundo afora gera frutos cada vez mais ousados, ainda que a mairoia deles encontre apenas o caminho do DVD aqui no Brasil (justamente, veja só, onde as tramas ressoariam mais forte). Apesar de toda a polêmica que vem sendo construída em torno de “Powder Blue” e os elogios rasgados das primeiras críticas publicadas sobre o filme do sempre controverso Timothy Linh Buy (“Dragão Verde”), é bem grande a chance de que a obra tenha o mesmo destino. Principalmente quando estamos falando das rígidas leis de censura cinematográfica que temos por aqui. Não entendeu o grande obstáculo? Tudo bem, eu explico. A principal matéria de discussão em torno do filme gira em torno do papel da protagonista Jessica Biel (“Stealth – Ameaça Invisível”), que já confirmou sua primeira cena de nudez como a stripper que de aguma forma se envolve em uma cadeia de crimes violentos para tentar conseguir dinheiro para o tratamento do filho, portador de uma doença terminal. Embora os mais exaltados argumentem que tais cenas são essenciais para o andamento da trama e de forma nenhuma gratuitas, não parece muito improvável que o filme passe em branco pelos cinemas brasileiros. Por enquanto, além de Biel, estão confirmados outros cinco notáveis nomes no elenco, dois deles já dirigidor por Linh Buy. O primeiro é Forest Whitaker (“O Último Rei da Escócia”), que recentemente virou notícia ao desistir de “The Expendables”, que deve interpretar um ex-manifestante que percebe estar perdido na vida e tenta se suicidar. Para interceder a favor dele vem Patrick Swayze (“Ghost”), um padre que também pensou em se matar. Como o ex-presidiário intepretado por Ray Liotta (“Revolver”) entra na equação é uma incógnita, assim como a participação de um agente funerário encarnado por Kris Kristofferson (“Blade”) e o papel de Lisa Kudrow (“Friends”) na obra.

The Box (2008)

the box

Só na última década, a vasta fonte bibliográfica do mestre escondido da fantasia, o americano Richard Matheson, rendeu três grandes filmes. O primeiro, em 1998, uma fantasia dramática cheia de idéias inovadoras e visual estonteante, a fábula dantesca de “Amor Além da Vida”. O segundo, no ano seguinte, um suspense aflitivo sobre um homem hipnotizado que, literalmente, começa a “ver gente morta” no competente “Ecos do Além”. Por último e longe de ser menos importante, o apocalipse protagonizado por Will Smith (“Homens de Preto”) no subestimado e fascinante “Eu Sou a Lenda”. Os três eficientes a sua maneira e nenhum deles encabeçado por um diretor consagrado. “The Box”, sob certa perspectiva, pode ser tanto uma virada para bem ou para mal na curta carreira de Matheson em Hollywood. Aplaudido de pé pelos críticos com o conceitual e surreal “Donnie Darko”, sua estréia em longas-metragem, Richard Kelly vem de um escorregão feio na própria ambição com o caótico “Southland Tales”, um fracasso de público e de crítica estrelado por astros em decadência e roteirizado com tamanha imperícia que é difícil acreditar que se trata do mesmo homem. Adaptado do conto “Button, Button” do escritor pelo próprio Kelly, o roteiro de “The Box” promete primar pela simplicidade e descompromisso, ainda queo diretor tenha garantido a dose grande de adrenalina e medo em sua nova obra. E sem estrelas decadentes dessa vez. Antes mesmo de qualquer detalhe sobre a trama, a primeira novidade do filme foi a escalação de Cameron Diaz (“O Amor Não Tira Férias”) como a protagonista, uma mulher americana comum na década de 1970 que recebe uma misteriosa caixa de um homem que promete mil riquezas caso ela faça as ecolhas certas. A caixa possui dois botões, que representam dois caminhos a duas escolhas a seguir. Ao lado do marido, a ser intepretado por James Marsden (“Hairspray”), ela inicia uma corrida em busca do dono da caixa e das conseqüências de suas escolhas. O próprio Kelly já confirmou que seu objetivo e injetar objetividade a trama, que poderá ser conferida em 04 de Dezembro de 2009.

Onde Vivem os Monstros (2008)

where the wild things are

Spike Jonze não é um diretor de filmes comuns. Parte do seleto grupo que nunca entrega o esperado quando se propõe a construir uma história, o americano responsável por obras únicas como “Quero Ser John Malkovich” e “Adaptação” pode ser um dos preferidos da crítica e um dos retornos mais esperados ao mundo do cinema que deve ocorrer nos próximos anos, mas definitivamente não é um dos nomes mais apreciados pelos estúdios controladores. Mas, é claro, é tudo uma questão de bom senso. Se a Warner queria fazer de “Onde Vivem os Monstros” uma aventura de fantasia comum, deveria ter escolhido algum novato sem personalidade ou um mascote do estúdio. Quando entregou a adaptação da obra-prima infantil de Maurice Sendak para Jonze desenvolver e dirigir, a major deveria ter pensado nas conseqüências. Em desenvolvimento desde 2006, quando Jonze começou a trabalhar no roteiro ao lado de Dave Eggers (do inédito “Away We Go”, próximo de Sam Mendes), o filme chegou no estágio de pós-produção e encontrou obstáculos no caminho. O rumor chegou a tal proporção que, no início do ano passado, a Warner chegou a considerar a possibilidade de impor algumas barreiras para o diretor e recomeçar o projeto do zero. Depois de ser obrigado a refilmar algumas cenas e acrescentar elementos mais tradicionais ao seu rebento, Jonze deu a seguinte e conciliadora declaração: “No longa, temos uma criança real em um mundo real e acredito que foi esse o problema para o estúdio. No final eles perceberam sobre o que o filme é de verdade. É como se eles estivessem esperando um filho homem e eu dei a luz a uma garota. Então eles precisaram do tempo deles para perceberem isso e descobrirem como eles vão aprender a amar a nova filha”. Não é encantador? Verdade ou hipocrisia, o fato é que o filme continuou sendo adiado até a definitiva data de Outubro de 2009. No elenco, destaque para coadjuvantes de peso como Catherine Keener (“Um Crime Americano”), Mark Ruffalo (“E se Fosse Verdade”) e Forrest Whitaker (“O Último Rei da Escócia”).

Fama (2009)

fama 1 fama 2

Indiscutivelmente um dos musicais mais importantes do século passado, “Fama” estreou em 1980 como um grande evento para os apreciadores do gênero. Primeiro, porque prometia ritmo contagiante e cenas grandiosas coreografadas como um caos controlado. Depois, porque marcava o retorno de Alan Parker para o gênero que ajudara a definir em “Quando as Metralhadoras Cospem”, clássico excêntrico do cinema sobre a jornada de um gângster toda interpretada por crianças. Deixando um pouco a experimentação de lado, Parker criou uma peça energética e empolgante de cinema cujas músicas permanecem até hoje na memória do público e na playlist dos DJ’s mais renomados do mundo. Clássico ou não, o fato é que não é difícil imaginar como “Fama” se encaixa no cenário atual. Com os reality shows musicais explodindo mundo afora, a derrubada de fronteiras marcada pela invasão de influências indianas e asiáticas na música americana, musicais adolescentes se tornando fenômenos e a Broadway em mais evidência do que nunca, é quase racional apostar no sucesso de um filme que conta a história de uma academia de dança através dos problemas pessoais de seus jovens alunos. Se duas décadas atrás a maior atração era a direção de um mestre, aqui esse encanto ficou para trás. No filme, que deve estrear em Setembro em terras americanas e ainda não tem previsão para aportar no Brasil, o comando é de um coreógrafo estreante mais conhecido por coordenar shows de gente como The Pussycat Dolls e Britney Spears. Kevin Tancharoen pode não ter apelo popular, mas se mostrou inteligente na hora de escalar o elenco. Seguindo o caminho de seu predecessor no comando da trama, o diretor fez sua lista baseada em promessas para o futuro de Hollywood que ainda não tiveram sua grande chance. Como os dois protagonistas, Kay Panabaker (“Nancy Drew”) e Thomas Dekker (“The Sarah Connor Chronicles”). No restante da lista o nome mais conhecido é o de Kelsey Grammer (“Frasier”) para interpretar o roteiro de Aline Brosh McKenna (“O Diabo Veste Prada”) e Allison Burnett (“Sem Vestígios”).

Adrenalina 2 (2009)

adrenalina 2 (1) adrenalina 2 (2)

“Ele estava morto… mas ele melhorou”. Nunca um absurdo foi tão cool e divertido quanto no primeiro poster promocional de “Adrenalina 2”, muito provavelmente a seqüência mais inesperada da década. Sim, o primeiro era um filme de ação hardcore sem concessões, que mostrou ao mundo de uma vez por todas quem era Jason Statham, o legítimo astro de ação do século XXI, mas era também um daqueles poucos e ousados filmes que não tem medo de inovar e serem honestos com a própria trama. Nenhum milagre salvou Chev Chelios, o protagonista, do destino que era seu desde que os mafiosos asiáticos lhe injetaram uma droga que só poderia ser parada por doses cavalares de adrenalina. Terreno fértil para os estreantes Mark Neveldine e Brian Taylor destilarem suas idéias subversivas de cinema de ação e encantar pela forma direta com que tratam as conseqüências do estado do protagonista. Quietos em seu canto desde então, os dois provocaram polêmica contida com o pesado suspense de “Patologia” e, assim que a obra não correspondeu as expectativas comerciais, deram um jeito de se garantir em um terreno que já conhecem e muito bem. A frase no começo desse parágrafo retrata o pouco que se sabe sobre a trama da continuação, que pode ser esboçada com a ajuda das poucas informações que vazaramna Internet. Na segunda aventura, Chev precisaria enfrentar um gângster da Yakuza que substituiu seu coração por uma máquina movida a bateria que só se “recarrega” com fortes choques elétricos. Se a situação pode render tanto quanto a original, o julgamento é todo seu. O fato é que, além do retorno de Statham (descansando depois de uma série de filmes mais sérios) e Amy Smart (“Espelhos do Medo”), a continuação rendeu a adesão da tailandesa Bai Ling (“Southland Tales”), e deve chegar aos cinemas brasileiros em Setembro.

Bom, pessoal, e é isso aí por essa semana. Passei alguns dias preparando essa postagem, mas ficou desse tamanho porque é a primeira… estava pensando em fazer em um formato ligeiramente menor e publicar todos os sábados, já que nunca tem notícias nesses dias mesmo. Enfim, como sempre quero agradecer a todos os comentários e desejar só os melhores filmes para vocês! Até mais!

4 comentários:

Igor Pinheiro disse...

Quero muito assistir The Box, muito mesmo.

Sobre Adrenalina, gosto justamente por ser o filme mais sem noção (no bom sentido, se é que tem) que existe. Sinto falta de filmes mentirosos como ele. Estarei no cinema para ver a sequência!

Cesar Higashijima disse...

Eu estou curioso para ver o terminator! Também quero conferir The Box!
Aliás, esta lista toda parece bastante interessante!!

Rubens Rodrigues disse...

NÃO PRECISA ACEITAR!!!

Oi Caio, quero tirar uma dúvida.
É que só agora vou poder repassar o Meme que vc me indicou, então, eu queria saber se é pra usar mesmo a frase de um livro de minha escolha, ou é pra usar a mesma que vc usou.
Só pra ter certeza ^^'

Fabio Christofoli disse...

Nossa quanto filme...
Exterminador do Futuro e 2012...pq insistimos em acabar com o mundo? hahahahhahaha
boas dicas...

só q ultimamente eu ando numa fase meio "cult"...sei lá, seria uma dica...quem sabe um dia por semana vc não indica um filme desse estilo cult

recomendo o filme-musical Habana Blues...mto bom, fala de Cuba e da realidade de la e do mundo

abraço