O cult do futuro
Depois do arrasador e bem-sucedido "Cloverfield", Hollywood parece ter acordado para a realidade que filmes cult podem render dinheiro. O próximo forte candidato a receber essa classificação ganha aos poucos ares de superprodução na terra do cinema. "Dead of Night" nada mais é que um título rebuscado para a adaptação das aventuras do detetive sobrenatural das HQs italianas "Dylan Dog", uma das revistas de terror mais bem-sucedidas da história com mais de 80 milhões de exemplares vendidos em 20 anos de publicações. O diretor anunciado para o projeto ganho a confiança dos fãs depois do bom trabalho que fez ao transformar as Tartarugas Ninja em algo profundo no pouco visto "TMNT". Segundo o diretor, o filme deve começar depois das aventuras dos quadrinhos, com Dylan “no fundo do poço”, e deve tratar de sua volta ao topo. Os roteiristas Thomas Dean Connelly & Joshua Oppenheimer, dupla responsável por "Sahara" e "O Som do Trovão", se encarrega do script, que começa a ser filmado em março. Até agora, o único nome do elenco revelado é justamente o do protagonista, a cargo de Brandon Routh, mais conhecido como Clark Kent do recente "Superman – O Retorno".Direto do túnel do tempo...
Em 1982, quando o mundo ainda não conhecia a capacidade dos efeitos especiais, "Tron" foi revolucionário. Estrelado por um Jeff Bridges em busca de um grande sucesso depois de uma série de filmes mais independentes, o filme tinha uma típica história da Disney, repleta de romance e heroísmo barato. Bastava trocar o reino encantado pelo mundo de um jogo de computador transformado em real e a animação desenhada a mão pela computação gráfica avançadíssima para a época. Mas a impressão que fica é que a moda de reviver os anos 80 foi um pouco longe demais ao querer achar um lugar para "Tron 2.0" (sim, uma continuação e não um remake) nas mentes da platéia cínica e acostumada a dieta quase diária de efeitos especiais apoteóticos. Ainda assim, o projeto se torna cada vez mais badalado, conquistando novos nomes de Hollywood para figurar ao lado do envelhecido Jeff Bridges. Dessa vez, seu personagem deve ajudar um novo jogador a desbaratar um governo cibernético corrupto, ou coisa que o valha. O que importa é que Garrett Hedlund ("Eragon"), Olivia Wilde ("House") e Beau Garrett ("Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado") já estão no projeto, agendado para 2011.O senhor dos presentes
Papai Noel, o bom velhinho, o homem do trenó, ou qualquer outro nome que você prefira usar, tem tudo para ser o dono da trilogia mais estranha de todos os tempos. Sim, você ouviu direito, uma trilogia, contando toda a história do herói do Natal, da infância supostamente pobre no século XIX até a glória da entrega de presentes nas noites de 24 de Dezembro. Indicado para o Oscar pelo trabalho em "Na Montanha dos Gorilas" e responsável pelo script de "Tarzan" e "Irmão Urso", o roteirista Tab Murphy comprou a idéia e já entregou "The Legend of Santa Claus", primeiro de três filmes. O filme, que deve estrear em 2010 para antecipar as duas continuações em 2012 e 2013, deve acompanhar a infância do jovem Nicholas, morador de uma ilha de pescadores. Se o tal garoto virá a se tornar o Papai Noel ou não, ainda não foi revelado. E embora ainda não seja oficial, parece que Colin Brady, responsável pelos efeitos especiais de "Desventuras em Série" e "Hulk", deve estrear como cineasta no comando do filme.
Não há melhor lugar que o nosso lar
Ainda não estamos falando de uma nova adaptação do clássico "O Mágico de Oz", de L. Frank Baum, embora não seja nada impossível que isso aconteça eventualmente. O assunto aqui é na verdade uma cinebiografia, e uma que promete. "Get Happy: The Life of Judy Garland", livro do escritor especializado em biografias Gerald Clarke, que também escreveu o livro que originou "Capote", pode ganhar vida na mesma Hollywood que levou a meteórica estrela a passar por tantos problemas em vida. Não há dúvidas que a vida de Judy mereceria um filme. Nascida em 1922, a americana ingressou no mundo do cinema ainda com 14 anos. O estrelato foi alcançado ao encarnar Dorothy Gale da adaptação igualmente antológica de "O Mágico de Oz", dirigida por Victor Fleming, pelo qual ganhou um Oscar especial destinado a jovens talentos. Durante os 10 anos seguintes, porém, Judy ficou presa pelas exigências absurdas da MGM e ainda se viu repetindo o mesmo papel de garota doce e delicada, uma armadilha para qualquer atriz. Ela se libertou em 1949, mas durante os vinte anos seguintes atuou em cinco filmes, massacrada pelos vícios em álcool e anfetaminas. Em 1969, Judy morreu em decorrência de uma overdose.
3 comentários:
"Homem de Ferro" foi um dos melhores filmes de 2008. Robert Downey Jr. estava excelente como Tony Stark. Aguardo ansiosamente a continuação!
Abraços e sucesso com o blog!
pô tá cedo para um Homem de Ferro 2, o um (na minha opinião) não foi nem essas coisas toda, e também não teve o lucro esperado, foi bom (o lucro) mais os produtores esperavam mais, então acho que devem ir com calma, para não se tornar um "fracasso" como Hulk...
Tomara q saia logo Homen de Ferro 2
http://ownedando.blogspot.com/
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