Ela, a Amazona
Quando a expressão “a mulher mais desejada de Hollywood” aparece em qualquer texto, dos mais baratos aos mais sofisticados, o nome que vem a seguir é invariável: Scarlett Johansson. Ela, que passa longe de ser burra, já usou os encantadores atributos físicos para conquistar gente de respeito como Woody Allen, que nos últimos anos parece simplesmente incapaz de filmar sem Johansson em cena. Do genial “Match Point” ao divertido (e nada além disso) “Scoop – O Grande Furo”, passando pelo inovador “Vicky Christina Barcelona”, a nova-iorquina de origem dinamarquesa figurou em todas as produções do diretor em sua recente fase européia. E até os críticos ela já conquistou, angariando quatro indicações ao Globo de Ouro, incluindo uma indicação simultânea em 2004, por “Encontros e Desencontros” e “Moça com Brinco de Pérola”. Se com tamanho charme em serviço de dramas densos e comédias irresistíveis a beldade de 25 anos já conquistou tanto espaço, imaginem todos esses atributos (físicos e artísticos) emprestados para uma guerreira amazona. Na mitologia grega, elas eram bravas guerreiras, mulheres fortes e poderosas que muitas vezes garantiam a segurança da nação em batalhas épicas. Para aqueles que preferem os quadrinhos as aulas de história, a Mulher-Maravilha talvez seja a amazona mais conhecida da atualidade. Será que podemos esperar trajes apertados por parte da atriz no vindouro “The Amazon Warrior”? Com as poucas informações liberadas, é impossível deduzir, mas o fato é que a idéia de um épico com as guerreiras teria sido idéia da própria atriz, que entregou para Dirk Blackman & Howard McCain (“Outlander”) desenvolverem o roteiro. Nas palavras dela: “Já fiz treinamento para armas, já pulei de um prédio de quase 20 metros de altura e aprendi a cavalgar para O Encantador de Cavalos, mas nunca fiz um filme de ação inteiro, será divertido”.
A todo vapor
De uma hora para a outra, a entrada de Kenneth Branagh (“Frankenstein de Mary Shelley”) na direção de “Thor” parece ter dado o impulso que faltava para a Marvel Studios transformar o projeto do deus do trovão de possibilidade distante para prioridade absoluta. Faz menos de um mês que o britânico embarcou no projeto, coberto dos elogios dos produtores e detendo toda a confiança dos administradores do estúdio da editora, que anda as voltas ainda com as idas e voltas de “Homem de Ferro 2”, um projeto muito mais complicado do que a primeira vista pareceria. Enquanto Tony Stark não se decide sobre temas, vilões, aliados e até mesmo direção (há pouco tempo o cargo de Jon Favreau parecia ameaçado), Branagh trabalha a toda potência para produzir o que pode ser o épico celestial mais espetacular de todos os tempos. Cerca de uma semana atrás, o filme, oficialmente batizado de “O Poderoso Thor”, ganhou uma data de estréia surpreendente. Ao invés da previsão anterior, que datava o filme para o final de 2011, o anúncio oficial adiantou o filme em um ano e alguns meses, jogando-o diretamente no disputado verão americano de 2010. Mais especificamente, 16 de Julho. Poucos dias depois, o site LatinoReview publicou notícias um tanto infundadas para o provável ocupante do cargo de protagonista. Segundo eles, Alexander Skarsgard, conhecido pelo trabalho na série “True Blood”, era o mais cotado a assumir o papel. Como “provas”, o site publicou fotos de Branagh almoçando em um restaurante em Los Angeles ao lado de Alexander e do pai, Stellan Skarsgard (“Piratas do Caribe”). Embora não seja oficial, a notícia faz sentido com o perfil soltado na Internet oferecendo o modelo de ator desejado por Branagh para seu protagonista. Enquanto o protagonista pode ser representado por um semi-desconhecido, o vilão da trama deve ter um nome mais familiar nos créditos. Embora nem mesmo a participação de Loki esteja garantida, os rumores mais recentes dão conta de Josh Hartnett (“30 Dias de Noite”) encarando seu primeiro vilão como o deus da trapaça que provocou a primeira reunião dos Vingadores.
Fraude cinematográfica
Um homem funda uma rede de lojas de eletrodomésticos, anuncia preços impossíveis na televisão, implanta uma promoção diferente a cada semana e se espalha pelo país como uma praga. Meses depois, é acusado de fraude e passa seis longos anos encarcerado. Nada de fantasticamente incomum nos dias de hoje, mas imagine tudo isso tomando lugar nos ainda pouco modernizados anos 70. Eddie Antar foi um inovador para sua época, criou o sistema de vendas que todos conhecemos e criticamos hoje, foi pioneiro em abrir uma loja de eletrodomésticos popular. Depois da acusação, sem controle da própria rede de lojas, o homem viaja a Israel, para onde havia encaminhado alguns milhões de dólares e vive um par de anos tranqüilos até ser descoberto e extraditado, cumprir pena até 1999 e pagar 150 milhões de dólares em multas para os clientes enganados por seus acordos pouco convencionais. Uma vida que daria um filme. Como sempre, Hollywood não a deixou passar por muito tempo. “Crazy Eddie” já é estranho em seu próprio nascimento. Para começar, o roteirista Peter Steinfield (“Quebrando a Banca”) não teve biografias para se basear para escrever o roteiro, e quando este estava pronto, foi obrigado a adquirir os direitos... sobre a vida de Eddie! Soa como algum tipo de arranjo ilegal? Ainda bem que o mundo ainda crê em coincidências. De qualquer forma, Steinfield já conseguiu um valioso apoio na procura de um estúdio para produzir o filme. Há algum tempo que o nome de Danny DeVito (“Batman – O Retorno”) não é sinônimo de sucesso, mas pelo menos atrás das câmeras a última experiência do diminuto ator, a comédia “Duplex”, estrelada por Ben Stiller (“Com a Bola Toda”) e Drew Barrymore (“As Panteras”), se deu bem nas bilheterias. Não por acaso, ele está envolvido apenas com a direção de “Crazy Eddie”, que empresta o título do nome da rede de lojas de Antar, que deve colaborar com a produção para um retrato mais fiel da própria vida.
Sinal de aproximação
Essa não é uma notícia fria, puramente informativa. A dissertação que você verá abaixo foi formada com as palavras de um fã (este autor que vos fala), e provavelmente soará um tanto tola para quem não compartilha da condição de fanatismo peculiar a determinado universo mágico que vem conquistando o mundo desde 1999. Pronto, está avisado. Desta frase adiante você está por sua conta e risco. Ainda aqui? Então aqui vamos nós. Uma legião aguarda, silenciosa ainda mais pronta a explodir a qualquer momento. Guardando a energia para o esperado 17 de Julho que deveria ter sido 21 de Novembro, uma das decisões mais controversas do último ano. É claro, os cinéfilos bem informados já captaram que o assunto aqui é “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”. E além, é claro. Sim, porque independente de atrasos ou remarcações, estaremos lá para conferir cada passo de nosso eterno herói se aproximando cada vez mais do fim que todos nós conhecemos. Eu espero, pelo menos. 17 de Julho chegará, 17 de Julho passará, e o que virá depois para nós, pobres fãs? Um tortuoso e desencontrado ano de espera até que a primeira parte de nosso momento máximo aporte nas salas de cinema do mundo todo. “Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte I”, promete quebrar recordes de bilheteria para a série e para o cinema em geral. Mas ainda está muito distante. 19 de Novembro de 2010 parece tempo demais para esperar com a mesma escassez de notícias que enfrentamos antes do adiamento de Enigma do Príncipe. Mas, não percam a esperança! A Warner parece finalmente ter acordado e se dado conta do quanto dinheiro nossa série preferida rende para eles, e mesmo com mais de um ano até a estréia da (primeira parte da) última aventura da saga, as primeiras fotos já foram liberadas para os jornais do mundo inteiro. Tudo bem, não é a coisa mais empolgante e reveladora do mundo, mas pelo menos dá uma primeira noção de como deve ser uma das cenas mais esperadas pelos fãs (quem leu sabe do que estou falando). E, é claro, evidencia que o sinal começa a se tornar verde para que o bruxo de raio na testa (sempre odiei esse termo, mas tudo bem) invada os cinemas de uma vez por todas. Eu já estou na fila.
Bom, pessoal, é só isso mesmo… quero como sempre agradecer a todos os comentários que eu recebi depois dessa volta ao trabalho… é bom perceber que estou ganhando visitantes regulares. Bom, como sempre, os melhores filmes para todos vocês e até a próxima!
2 comentários:
Scarlett Johansson é perfeita, conheci em Matchpoint e comecei a ver mais filmes com ela, atriz completa (e ainda canta).
Sobre Harry Potter, to ficando cansado de esperar e já cansei de criar altas expectativas para o filme, vou ver poruqe sou fã eponto, não vou com o intuito de gostar.
Enfim, o podcast do meu blog saiu, e falamos de vc, mas não é nada demais não, se quuiser escutar...
Johansson é linda, mas em compensação quanto atriz, deixa a desejar. Gosto das atuações dela em Encontros e Desencontros e Match Point e só. Em Vicky Cristina ela aparece apagada pelas colegas Rebecca Hall (talentosíssima) e Penélope Cruz (talentosíssima também).
Quanto a Harry Potter, o adiamento foi uma péssima decisão. Já que a franquia, apesar de tudo, é só uma franquia. O fênomeno já passou. Agora só vale mesmo pela curiosidade. E eu gosto muito dos filmes da série. Espero que este seja muito bom, será difícil superar O Prisioneiro de Azkaban e A Ordem da Fênix, mas enfim...
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