A volta de Hunt. Ethan Hunt.
O primeiro filme da série Missão Impossível estreou em 1996 como o projeto arriscado e ambicioso de um diretor consagrado que não andava em seus melhores momentos. O resultado surpreendeu a todos, rendendo mais que cinco vezes o moderado orçamento de 80 milhões de dólares. A história se repetiu com um escopo maior quatro anos depois, quando John Woo assumiu o comando da franquia e concedeu o pedigree da sua direção de ação para a jornada de Ethan Hunt. Na brincadeira, a Paramount levou mais meio bilhão de dólares para o cofre. Talvez por causa de tamanho histórico, os 380 milhões do terceiro capítulo da série, lançado em 2006 e comandado por J.J. Abrams, tenham sido bem decepcionantes. É de se notar, porém, que na época Cruise andava em um momento de escândalos em sua vida pessoal, atitudes equivocadas com a imprensa e momentos de puro constrangimento, especialmente em se tratando da polêmica religião do astro, a cientologia. Agora, três anos depois do relativo fiasco, Cruise ressurgiu das próprias cinzas com o sucesso de Operação Valquíria, foi indicado ao Globo de Ouro pela ousada performance em Trovão Tropical, e anda arranjando novos projetos para manter esse status a cada semana. É claro, um astro de verdade nunca se esquece de sua franquia preferida, e era questão de tempo para Cruise decidir ressuscitar Ethan Hunt dos mortos e tocar para frente o projeto sempre vivo de continuar a franquia em um quarto episódio para os cinemas. Mas o caminho não é tão fácil quanto parece. De relações cortadas com a Paramount e com o produtor Summer Redstone desde o infame episódio da entrevista para Oprah Winfrey em 2006, o primeiro passo para trazer de volta a série foi, me perdoe o trocadilho, uma missão verdadeiramente impossível. A negociação se estendeu por nada menos que uma dezena de meses, começando em maio do ano passado para encontrar um acordo somente em março último, quando o estúdio aceitou as exigências de Cruise e resolveu dar uma segunda chance a franquia do espião high-tech. Depois de tudo acertado, o próprio Cruise começou a trabalhar no argumento da nova aventura, lançando rumores sobre uma ambientação “mais alternativa” para a nova missão de Hunt. Três meses depois dos primeiros boatos serem silenciados pelo astro, o primeiro convite oficial para integrar a equipe da seqüência foi para o diretor J.J. Abrams, recém-saído de outra ressurreição, a de Star Trek. O convite para retornar a direção da série pode ter adiado as férias que o diretor pretendia tirar para assistir ao fim de Lost, a série que ajudou a tornar um fenômeno. Segundo ele: “Estou muito lisonjeado que Tom tenha me convidado para retornar”. O diretor, porém, não confirmou se planeja aceitar o convite.
O riso dos mortos
Zumbis são a última tendência em termos de cinema. Ou talvez não, afinal os mortos-vivos andam aparecendo por todos os lados desde que o britânico Danny Boyle os apresentou para toda uma nova e refinada geração com seu brutal Extermínio, sucesso surpreendente que já ganhou uma continuação e tem o fechamento da trilogia já a caminho. Desde então, e estamos falando de mais de sete anos, os zumbis já passaram pelas mãos brilhantes de um comediante inglês em Todo Mundo Quase Morto, pela câmera trepidante de uma dupla de cineastas italianos desconhecidos em [REC] e até levaram a fama o hoje aclamado Zack Snyder, com seu Madrugada dos Mortos. Ao que parece, a onda tende a crescer ainda mais nos próximos anos, mesmo que os projetos anunciados com o tema não sejam exatamente promessas de obras-primas. Antes de tudo, é bom falar que as próximas linhas contém uma heresia capaz de fazer os fãs de literatura clássica enfartar. Ainda aqui? Pois bem, aí vem a bomba: está sendo produzida a adaptação de Pride & Prejudice & Zombies, obra de um apresentador de talk-show americano que teve a brilhante idéia de misturar a clássica trama de Jane Austen com uma invasão inesperada de zumbis na Inglaterra vitoriana. Quer mais? O projeto ainda pegou de jeito a sumida Natalie Portman, que pode sair de uma folga de três anos desde V de Vingança para estrelar a tragédia. Enquanto, ironicamente, a heresia é disputada a tapa pelos grandes estúdios da capital do cinema, a bola da vez é da Columbia, que tem Zombieland pronto para estrear no final do ano. Marcado para dia 4 de Dezembro, o projeto vem sendo comentado desde meados do ano passado, quando Woody Harrelson, que anda reconstruindo sua carreira em papéis menores, embarcou para interpretar o caçador de zumbis da vez. No roteiro a quatro mãos da dupla Paul Wernick e Rhett Reese, responsáveis por shows de comédia como o The Joe Schomo Show e estreantes na tela de cinema, o personagem do ator se junta a um adolescente que encontrou no medo a maior ferramenta para a sobrevivência e a outros dois misteriosos andarilhos de um mundo dominados por zumbis e precisa decidir se a confiança vale a pena frente a sobrevivência. Dois meses depois de Harrelson aceitar o papel do caçador destemido, seu contra-ponto medroso foi materializado em Jesse Eisenberg (A Lula e a Baleia), que anda bastante ocupado nos últimos tempos. Dupla principal definida, os coadjuvantes foram aparecendo espontaneamente e acabaram atiçando ainda mais a curiosidade do público. Emma Stone, uma das garotas do super-sucesso Superbad, assinou para viver uma das andarilhas misteriosas, tendo a seu lado a pequena Abigail Breslin, que também ficou com a agenda cheia desde Pequena Miss Sunshine. O elenco ainda foi completado pela presença surpreendente de Bill Murray (A Cidade das Sombras), e pela participação da ucraniana Mila Kunis, vista recentemente em Max Payne. A primeira foto da trupe toda já foi liberada e figura aí em cima.
Um par de damas
Personagens de vidas duplas sempre foram um prato cheio para o cinema. Se pelo menos metade dos espiões cinematográficos devem seu charme a esse tipo peculiar de se estudar um personagem, ao menos outras dezenas de donas de casa já se revelaram muito mais interessantes ao atravessarem o batente de seus lares. Um pouco perdido na conversa? Projetos postos em questão: Lunch Lady e Secretariat. Cada um com suas peculiaridades, com suas histórias e com suas estrelas, mas unidos pelo expediente bem comum de conceder uma segunda vivência a personagens que, por uma visão simples, não seriam exatamente fascinantes. Comecemos do começo, então. Lunch Lady, como a maioria das grandes atrações futuras da grande Hollywood, é a adaptação de uma série em quadrinhos que, até agora, teve apenas seus dois primeiros exemplares lançados. A trama criada pelo autor de histórias infantis Jarrett Krosoczka foca na doce garçonete de uma cafeteria que age secretamente como uma agente do governo treinada para ajudar a polícia em suas investigações mais obscuras e misteriosas. Em suma, um filme de detetive para crianças com altas conspirações governamentais e uma estrela da comédia para os adultos. A estrela em questão, Amy Poehler, pode ter dado um grande passo rumo a consolidação de sua até então inconstante carreira cinematográfica ao aceitar o papel principal de uma produção bem mais vendável do que os quadros de humor ácido que costumava fazer no Saturday Night Live com a amiga Tina Fey, hoje estabelecida com sua 30 Rock. O roteiro também vem direto da televisão, onde a autora Emily Halpern trabalhou em episódios de The Unit e Private Practice, mas por enquanto não se sabe se o script cobrirá a trama dos quatro episódios previstos para a série no papel ou apenas a do primeiro tomo, Lunch Lady and the League of the Librarians. Em tom um pouco mais sério e com origens em uma história real, o segundo projeto que investe em uma vida paralela para sua protagonista é Secretariat, título provisório para a cinebiografia da Penny Chennery, célebre por ter se tornado a “primeira dama” da corrida de cavalos. Antes de tudo isso, Penny era uma dona de casa com uma vida aparentemente perfeita no contexto do american way of life, que viu sua vida mudar após herdar uma fazenda de seu falecido pai e se apaixonar pela bucólica paisagem do lugar, aprendendo progressivamente mais sobre as competições de cavalos. Saiu premiada e agora a Disney quer colocar essa história em película com seu clima familiar de sempre. Ponto para eles, que escalaram a talentosa Diane Lane (Noites de Tormenta) para estrelar a obra e têm Mike Rich (Encontrando Forrester) assinando o roteiro, enquanto Randall Wallace (Fomos Heróis) se encarrega da direção. Ambos os filmes devem chegar aos cinemas no início de 2011.
Direto de Marte
Dessa vez vai. Em desenvolvimento há quase meia década e experiente de pelo menos uma dupla de tentativas fracassadas, o projeto de filmar a clássica novela John Carter of Mars parece ter encontrado seu lar definitivo na Disney/Pixar. E é impossível negar a ousadia do brilhante Andrew Stanton, recém-saído da obra-prima Wall*e, em escolher um projeto tão complicado como seu primeiro filme em live-action. Afinal, o filme já passou por confusões nas mãos de Robert Rodriguez (Sin City) e Jon Favreau (Homem de Ferro), que viram os sonhos caírem pelo ralo por diversos problemas envolvendo o sindicato de cineastas americano e as exigências absurdas da Warner. Apesar da falta de segurança que o projeto ainda transpira para todos os lados, ao menos dessa vez parece que o estúdio do Mickey acertou nos cautelosos passos para levar uma obra tão cultuada para as telas do cinema. Primeiro, Stanton garantiu, enquanto desenvolvia por si próprio o roteiro, que o clima de realismo da prosa de Edgar Rice Burroughs, mais conhecido como o criador de Tarzan, seria mantida. Segundo ele, o filme “será como se a equipe do National Georaphic chegasse a uma civilização desconhecida enquanto explorava uma caverna”. Portanto, nada de exageros e pirotecnias dos arrasa-quarteirões, mesmo que as batalhas do livro prometam soar ainda mais fortes na grande tela. Em seguida, foi anunciado que o roteiro completo de Stanton passaria por uma revisão pelas mãos competentes de Michael Chabon, célebre por scripts do nível de Garotos Incríveis e Homem-Aranha 2. Dois meses depois da sábia decisão, os primeiros sinais de elenco foram surgindo como rumores pela Internet, quase despercebidos para quem não é de fato muito ligado em tudo que se passa na rede. A primeira notícia veio do lado feminino da trama, com a atriz Lynn Collins, vista recentemente como o par romântico do protagonista em Wolverine, publicando em seu Twitter a chamada “celebrando John Carter”, que levantou rumores sobre a atriz interpretando a princesa marciana Dejah Thoris. No mesmo dia, coincidentemente, primeiro anúncio oficial de escalação para o projeto veio da Disney, dando conta certa de Taylor Kitsch, outro dos coadjuvantes do filme do mutante de garras, na pele do papel-título, o de um veterano da Guerra Civil americana que é seqüestrado e levado a Marte, se tornando prisioneiro de um poderoso e maligno guerreiro. O terceiro integrante da lista veio em uma entrevista ao talk show de Jeffrey Lyons, onde o ator Thomas Haden Church (Homem-Aranha 3) confirmou estar trabalhando no projeto com a Disney e o diretor Stanton. Resta saber quantos mais astros o orçamento da toca do rato pode suportar.
Bom, gente, e por hoje é só isso mesmo… por enquanto, posso dizer que tenho uma crítica vindo por aí e estou até um pouco atrasado nas notícias, mas as provas da escola vem aí, então vai ficar meio difícil postar com tanta freqüência… mas assim que puder o farei, certo? Os melhores filmes para todos vocês e até a próxima!
4 comentários:
mais um blog de conteudo aki.....
nao sabia nao..gosto de mais de filmes...e jaja tem HP ai ne...
hehehe
abraços
Filme de zumbis.. aff, e ainda vendem!
O que mais gostei aqui foi a simplicidade dos boletins. Simples e bem explicatico.
Muito massa.
¡hasta la vista!
Não gosto de filmes desse tipo OIAHSOIAHSAOI'
é,realmente,eu faço besteira o suficiente pra ter o que escrever.
acabaram de me falar que eu taquei vodca num carinha e num sei o que não sei o que lá
oow,to te seguindo no twitter tá? ;*
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